Com base na experiência de algumas das maiores empresas do mundo, como Ford, Adidas e Chanel, o livro de Christian Madsbjerg é uma posição contra a tirania do big data e do cientificismo, e uma defesa urgente da inteligência humana. A humanidade tem sido subserviente aos algoritmos. Todos os dias surge um especialista em cálculos para iniciar uma gestão com análise clara e baseada em números, não em intuição e experiência humanas. Em consequência, deixamos de pensar. As máquinas fazem isso por nós. O autor argumenta que essa obsessão por dados costuma encobrir grandes deficiências, e os riscos para a humanidade são enormes. A devoção cega ao processamento de dados põe em risco nossos negócios, nossa educação, nossos governos e nossas economias de vida. Muitas empresas perderam o contato com a humanidade de seus clientes, ao mesmo tempo que marginalizam profissionais versados em artes liberais. Contrariando o pensamento popular, Madsbjerg nos mostra como as maiores histórias de sucesso não derivam do pensamento “quantitativo”, mas de um envolvimento profundo e sutil com a cultura, a linguagem e a história de seus clientes. Ele chama seu método de sensemaking. Neste seu livro de referência, Madsbjerg explica cinco princípios que líderes, empreendedores e empresários podem aplicar para resolver seus problemas mais complexos. Ele traça o perfil de empresas que se utilizam do sensemaking para se conectar com seus novos clientes e leva os leitores para dentro do processo de trabalho dos connoisseurs do método, como o investidor George Soros, o arquiteto Bjarke Ingels, entre outros. Ao mesmo tempo prático e filosófico, Sensemaking é uma poderosa réplica ao pensamento de grupo corporativo e um recurso indispensável para líderes e inovadores que desejam se destacar.
GRUPO DE MÍDIA
Sensemaking: o poder da análise humana na era dos algoritmos – Christian Madsbjerg
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